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significativas e visíveis no desenvolvimento e implementação de políticas,
                  estruturas, directrizes, planos de acção e programas nacionais de género
                  que abordam as desigualdades de género.
                             O  Protocolo  da  SADC  sobre  Género  e  Desenvolvimento  foi
                  aprovado pela maioria dos Estados Membros da SADC em 2008 e entrou
                  em vigor em 2013. O Protocolo foi atualizado a partir de Outubro de 2015
                  para  o  alinhar  com  os  Objectivos  e  as  Metas  de  Desenvolvimento
                  Sustentável Pós-2015, a Agenda 2063 da União Africana, o Relatório de
                  Revisão de Beijing +20 e outras metas globais e questões emergentes, e foi
                  aprovado em 2016.
                             Foi concebida uma ferramenta de informação pública e monitoria
                  para ser apresentada na Quarta Conferência Mundial sobre a Mulher em
                  1995, e este relatório de progresso foi publicado em intervalos desde a
                  primeira edição formal produzida em 1999, com a 7ª edição a ser lançada
                  em 2019 e a próxima edição planeada para 2022. Os dados são recolhidos
                  dos  Estados  Membros  da  SADC  e  compilados  numa  publicação  do
                  tamanho de um livro, a Monitor de Género e Desenvolvimento da SADC,
                  que é especialmente útil para governos, parlamentos e investigadores em
                  matéria de fundamentar os quadros jurídicos e aumentar a consciência
                  sobre o estatuto das mulheres na região. Disponível em versão impressa e
                  online, uma inovação recente é a actualização frequente de dados através
                  de um Portal sobre o Género online.

                  Unidade de Género da SADC                                                                   127
                  O Secretariado da SADC deu um passo crítico na abordagem das questões da desigualdade de
                  género mais directamente, como iniciado pelo Conselho de Ministros da SADC em 1996, através
                  da criação de uma Unidade de Género para facilitar, coordenar e monitorar as actividades
                  relacionadas com o género. A Unidade de Género foi criada em 1997 com o mandato de trabalhar
                  com as estruturas nacionais nos Estados Membros da SADC, chamadas mecanismos de género,
                  para facilitar a implementação de uma estratégia regional bem coordenada para a integração
                  efectiva das questões do género, a colaboração e o intercâmbio de boas práticas.
                             A Unidade de Género da SADC foi incumbida de facilitar, coordenar, monitorar e
                  avaliar  a  implementação  do  Protocolo  da  SADC  sobre  Género  e  Desenvolvimento,  as
                  estratégias regionais sectoriais, o RISDP, bem como outros instrumentos sobre o género
                  regionais, continentais e globais nos quais os Estados Membros da SADC são partes. A
                  Unidade de Género orienta a integração das questões de género em todas as iniciativas
                  regionais para garantir que uma perspectiva sensível ao género permeie toda a Agenda de
                  Integração Regional da SADC. As principais áreas de resultados da Unidade de Género são
                  Igualdade e Desenvolvimento de Género e Violência Baseada no Género, e várias conquistas
                  foram alcançadas através do quadro institucional que foi implementado para impulsionar o
                  programa sobre o género.


                  Políticas e programas nacionais de género
                  Políticas, estruturas, diretrizes, planos de acção e programas nacionais de género foram
                  desenvolvidos para abordar as desigualdades de género e aumentar a consciencialização sobre
                  a igualdade de género, análise e integração da perspectiva de género.
                             A maioria dos Estados Membros empreendeu revisões constitucionais abrangentes das
                  leis nacionais para as alinhar com o Protocolo da SADC sobre Género e Desenvolvimento, e
                  todos  os  Estados  Membros  da  SADC  têm  constituições  e  estatutos  que  proíbem  a
                  discriminação com base no género. Embora 14 Estados Membros sejam partes no Protocolo
                  da SADC sobre Género e Desenvolvimento, apenas 12 Estados Membros assinaram o Acordo
                  que Altera o Protocolo da SADC sobre Género e Desenvolvimento aprovado em 2016 -
                  Angola,  Botswana,  República  Democrática  do  Congo,  Eswatini,  Lesoto,  Madagáscar,
                  Moçambique, Namíbia, Seychelles, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe. Embora o Protocolo
                  regional tenha sido enquadrado na legislação interna e as políticas tenham sido formuladas,
                  em alguns casos, ainda não foram alcançados resultados tangíveis na abordagem das lacunas
                  devido à fraca implementação.
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